Naquela caverna obscura o medo era silencioso, a respiração forte e o pavor crescente. Aqueles olhos cor de fogo estavam fixos naquele corpo de maldade, os dentes afiados mostrando-os.
O ser amedrontado tenha o seu coração veloz, mas seu corpo estático. Ele podia sentir o medo transpassando através dele. As mãos suavam apesar de suas veias estavam basicamente congeladas.
Um rosnava ao fundo e nada mais se viu além de um vulto. Um ser encapuzado de capa preta estava à frente dele, o rosto coberto por um grande capuz.
Por que invadiu minha casa?
A voz era baixa, porém completamente limpa e audível, de um tom forte.
_ Eu... eu...
O ser ainda petrificado não sabia o que fazer falar.
_Saia e não volte nunca mais!
A voz se mantinha baixa, porém severa.
As pernas corriam mais do que podiam, o fôlego lhe faltava, risadas altas e cruéis ecoavam por toda a extensão daquele lugar úmido e escuro. O corpo se jogou para frente, sendo atingido totalmente pela luz solar. Os olhos esbugalhados miravam o lugar que acabara de escapar.
Sentiu as calças molhadas e então percebeu que precisava mesmo voltar para casa agora.
Isabella Rocha Moreira 5ª B
2 comentários:
Colega adorei seu texto !!
5ªE
Achei muito interessante o seu texto 5B
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