21 de maio de 2011

Monstro Soberbo


         Naquela caverna obscura o medo era silencioso, a respiração forte e o pavor crescente. Aqueles olhos cor de fogo estavam fixos naquele corpo de maldade, os dentes afiados mostrando-os.
         O ser amedrontado tenha o seu coração veloz, mas seu corpo estático. Ele podia sentir o medo transpassando através dele. As mãos suavam apesar de suas veias estavam basicamente congeladas.
        Um rosnava ao fundo e nada mais se viu além de um vulto. Um ser encapuzado de capa preta estava à frente dele, o rosto coberto por um grande capuz.
        Por que invadiu minha casa?
        A voz era baixa, porém completamente limpa e audível, de um tom forte.
        _ Eu... eu...
       O ser ainda petrificado não sabia o que fazer falar.
      _Saia e não volte nunca mais!
      A voz se mantinha baixa, porém severa.
      As pernas corriam mais do que podiam, o fôlego lhe faltava, risadas altas e cruéis ecoavam por toda a extensão daquele lugar úmido e escuro. O corpo se jogou para frente, sendo atingido totalmente pela luz solar. Os olhos esbugalhados miravam o lugar que acabara de escapar.
       Sentiu as calças molhadas e então percebeu que precisava mesmo voltar para casa agora.


                                                     Isabella Rocha Moreira 5ª B

2 comentários:

Alexia disse...

Colega adorei seu texto !!

5ªE

gazapego disse...

Achei muito interessante o seu texto 5B