Um dia, uma mulher, mãe de filhos, estava cuidando de alguns afazeres diários em casa, quando de repente começou a trovejar. O tempo tinha piorado e ela pensou logo na garota que estava na escola e apressou-se em a ir buscá-la. Meteu-se no carro e pôs-se a caminho, mas as coisas complicaram-se e chegou já atrasada, muito enervada.
A poucos metros da Escola viu a filha andando sozinha, olhando para o céu, sorrindo cada vez que relampejava. Várias vezes a mãe viu isso suceder no meio daquele vendaval, que parecia não assustar a garota. A mãe apressou-se em abrir a porta do carro para ela entrar e, quando esta se acomodou, a mãe perguntou:
- Filha, porque é que olhavas para o céu e sorrias cada vez que relampeava no meio de tanta trovoada?
E a menina com a inocência dum coração puro e sem temor, respondeu:
- Sorria para Deus, mãezinha, pois ele não parava de me tirar fotografias.
Não há dúvida que esta resposta maravilhosa faz-nos sorrir também com o mesmo encanto ou estado de espírito, que aquela mãe sentiu ao ouvir tais palavras da boca de uma menina que não temeu as forças da natureza naquele dia de vendaval.
Logo em seguida tudo abrandou, o vento e a chuva pararam, voltando o sol a brilhar...
Esta história faz lembrar um pouco outra quando Jesus dormia, atravessando o mar num barco com seus discípulos, e de repente o tempo se agitou e o vento soprou de tal modo que os discípulos temeram e acordaram o mestre que descansava. Este ao ver o rosto amedrontado dos discípulos, que estavam em pânico, repreendeu-os dizendo que eram homens de pouca fé. Depois, estendendo as mãos para os céus proferiu algumas palavras e o tempo acalmou.
Os discípulos ficaram intrigados e ao mesmo tempo envergonhados por não terem sabido confiar...
Nikolas Gugef Gugef 5ªF
Um comentário:
Muito bom o seu texto, criativo e inteligente. Parabéns! Profª Eliana Santana
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