20 de maio de 2012

Chapeuzinho Vermelho Nova Versão


                          
  Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido, pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
 Um dia, sua mãe pediu:
  -Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar a casa dela?
 -Claro mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
  -Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
  -Está bem, mãe pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
  E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
  Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho não reparou como o lobo estava perto...
  Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
  -Aonde você vai linda menina?
  -Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
   O lobo respondeu:
  - Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.
 - Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mal andando por aqui.
 - Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
 - Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
   E o lobo respondeu:
  - Este será nosso segredo para sempre...
   E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
 Aquela idiota não sabe de nada! Vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa...
   Hummm! Que delícia!
 Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
 - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
 - Pode entrar minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
  A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
  Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a toquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
 - Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
  - Obrigada, minha netinha disse o lobo, disfarçando a voz de trovão.
  Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
 - Vovó, a senhora está tão diferente! Por que esses olhos tão grandes?
 - É pra te olhar melhor, minha netinha.
 - Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
 - É pra te cheirar melhor, minha netinha.
 - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
 - São para te acariciar melhor, minha netinha.
  A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar....
 - Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
 - Quer mesmo saber? É pra te comer!!!!
 -Uai! Socorro! É o lobo!
 A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
  Por sorte, um helicóptero  ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
  Logo o comandante do helicóptero já jogou uma corda para a menina subir, rapidamente foram para bem longe onde acabaram encontrando sua avó no caminho.
   Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
   -Minha avó, ela está ali em baixo!!!!
   -Não se desespere pequenina. Já vamos descer para pegá-la.
   A avó já dentro do helicóptero voltaram para casa, com o lobo bem longe!


                      Caroline Pereira de Sousa 5ªF

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