29 de outubro de 2011

SEMANA CULTURAL DO SEMINÁRIO DA GLÓRIA














O Seminário da Glória Educando na forma diferente de Ser!
Parabéns Alunos por mais esta Jornada Cultural!

15 de outubro de 2011

Estudante é não ser “Aluno”

Artigo
Estudante é não ser “aluno”

     A pergunta mais instigante que deve incomodar/desacomodar noite e dia a vida dos estudantes é: “por que é preciso aprender?”

                   É bem verdade que muitos “educadores” não gostam muito de ser questionados neste sentido. Talvez, também estes tenham medo de se incomodar/desacomodar. A sua visão dos processos educativos tendem a conceber o conhecimento como algo já produzido, acabado. Ao professor basta “proferir” a verdade absoluta. Ao aluno (do latim alumnus = aquele que não tem luz), compete simplesmente receber, acolher, encolher e acomodar na sua massa cinzenta (esquecendo do corpo) os conteúdos pré-estabelecidos.
            Parafraseando Rubem Alves, nós podemos comparar o processo educativo com o ato de cozinhar. Com freqüência, as comidas preparadas pelos professores, impostas por um cardápio pré-estabelecido e empurradas goela abaixo nos estudantes, têm provocado indigestão, diarréia e vômito. Isto deve-se ao fato de que o estudante não participou do preparo e na escolha dos alimentos, muito menos no momento da opção dos condimentos utilizados. O “rango” já vem “mastigadinho”, sem gosto, não provocando, obviamente, prazer no ato de comer.
     


                                            Aprender é muito mais


 
               Primeiramente, é necessário perceber que aprender é uma necessidade vital do ser humano. “Por natureza, os seres humanos não têm instintos munidos de todos os elementos para a sobrevivência. É preciso acrescentar requisitos essenciais à natureza que o conforma durante toda a vida” (Esther Grossi). Ou seja, não estamos prontos. Somos provocados pelo mundo. Ele nos desafia, nos coloca em crise. E a crise é motivadora para o protagonismo do ser humano.
              É mergulhar no mistério da vida. É ir em direção ao novo que dá medo, encanta, desafia e impulsiona. Ser estudante é uma postura de vida. É ter a sensibilidade necessária para ver além do óbvio e da superficialidade que o cotidiano nos impõe. É ousar ter uma postura reflexiva sobre si mesmo e sobre o mundo. É conceber-se incompleto; como dizia o filósofo Sócrates: “A única coisa que sei é que nada sei”.
            “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si, mediatizadas pelo mundo”, dizia o mestre Paulo Freire. Viver em grupo implica resolver o problema singular que é o de construir a história de maneira original. Ou seja, ser estudante é não se acovardar, omitir e/ou deixar-se manipular pelo sistema vigente. Ser estudante é ser sujeito do seu próprio processo educativo, sentindo-se interpelado pelo desejo de construir o seu conhecimento como forma de humanizar-se. Só que não acaba aí...
            Ser estudante é desejar que todas as pessoas, sem distinção, também tenham acesso a esta possibilidade.
            Portanto, ser estudante é ser bem mais do que ser “alumnus”. É ousar ser sal e luz. “Ninguém acende uma vela para colocá-la debaixo de uma vasilha” (Mt 5,15). Ser estudante é assumir a missão desafiadora de ser vela àqueles que tanto precisam de luz. Mas ninguém dá o que não tem. É preciso cultivar o fogo intenso da busca pela verdade que habita no fundo do nosso ser. Eis aí o cativante desafio de ser estudante.
         Vá em frente!

Artigo Publicado no Jornal Mundo Jovem,
Edição nº 303, fevereiro de 2000, páginas 4 e 5.

ESTUDANDO E PINTANDO MARAVILHA!
















TODOS DANDO O SEU MELHOR!














PINTORES MIRINS!









PINTANDO EM SALA COM LÍNGUA PORTUGUESA








24 de setembro de 2011

Rubem Alves

         Leia com Atenção!


 Depois comente este Texto

    Terá uma grata Surpresa!

            A chama solitária tem uma personalidade onírica diferente da do fogo na lareira. O homem, diante de um fogo prolixo pode ajudar a lenha a queimar, coloca uma acha suplementar no tempo devido. O homem que sabe se aquecer mantém uma atitude de Prometeu. “Daí seu orgulho de atiçador perfeito...” Fogo de lareira é igual ao fogo do fogão de lenha. Antigamente não havia lareiras em nossas casas. O que havia era o fogo
        Do fogão de lenha que era, a um tempo, fogo de lareira e fogo de cozinhar.
As pessoas da cidade, que só conhecem a chama dos fogões a gás, ignoram a arte que está por detrás de um fogão de lenha aceso. Se os paus grossos, os paus finos e os gravetos não forem colocados de forma certa, o fogo não pega. Isso exige ciência. E depois de aceso o fogo é preciso estar atento. É preciso colocar a acha suplementar, do tamanho certo, no lugar certo. Quem acende o fogo do fogão de lenha tem de ser também um atiçador.
          O fogão de lenha nos faz voltar "às residências de outrora, as residências abandonadas, mas que são, em nossos devaneios, fielmente habitadas" no tempo em que os pilotos só podiam se orientar pelos fogos dos céus e os fogos da terra, conta de sua emoção solitária no céu escuro, ao vislumbrar, no meio da escuridão da terra, pequenas luzes: em algum lugar o fogo estava aceso e pessoas se aqueciam ao seu redor.
           Já se disse que o homem surgiu quando a primeira canção foi cantada. Mas eu imagino que a primeira canção foi cantada ao redor do fogo, todos juntos se aquecendo do frio e se protegendo contra as feras. Antes da canção, o fogo. Um fogo aceso é um sacramento de comunhão solitária. Solitária porque a chama que crepita no fogão desperta sonhos que são só nossos. Mas os sonhos solitários se tornam comunhão quando se aquece e come.
         Nas casas de Minas a cozinha ficava no fim da casa. Ficava no fim não por ser menos importante, mas para ser protegida da presença de intrusos. Cozinha era intimidade. E também para ficar mais próxima do outro lugar de sonhos, a horta-jardim. Pois os jardins ficavam atrás. Lá estavam os manacás, o jasmim do imperador, as jabuticabeiras, laranjeiras e hortaliças. Era fácil sair da cozinha para colher chuchu, quiabo, abobrinhas, salsa, cebolinha, tomatinhos vermelhos, hortelã e, nas noites frias, folhas de laranjeira para fazer chá.
        Ah! Como a arquitetura seria diferente se os arquitetos conhecessem também os mistérios da alma! Se Niemeyer tivesse feito terapia, Brasília seria outra. Brasília é arquitetura de arquitetos sem alma. Se eu fosse arquiteto minhas casas seriam planejadas em torno da cozinha. Das coisas boas que encontrei nos Estados Unidos nos tempos em que lá vivi estava o jeito de fazer as casas: a sala de estar, a sala de jantar, os livros, a escrivaninha, o aparelho de som, o jardim, todos integrados num enorme espaço integrado na cozinha. Todos podiam participar do ritual de cozinhar, enquanto ouviam música e conversavam. O ato de cozinhar, assim, era parte da convivência de família e amigos, e não apenas o ato de comer. Eu acho que nosso costume de fazer cozinhas isoladas do resto da casa é uma reminiscência dos tempos em que elas eram lugar de cozinheiras negras escravas, enquanto as sinhás e sinhazinhas se dedicavam, em lugares mais limpos, a atividades próprias de dondocas como o ponto de cruz, o frivolité, o crivo, a pintura e a música. Se alguém me dissesse, arquiteto, que o seu desejo era uma cozinha funcional e prática, eu imediatamente compreenderia que nossos sonhos não combinavam delicadamente me despediria e lhes passaria o cartão de visitas de um arquiteto sem memórias de cozinhas de Minas.
          As cozinhas de fogão de lenha não resistiram ao fascínio do progresso. As donas de casa, em Minas, por medo de serem consideradas pobres, dotaram suas casas de modernas cozinhas funcionais, onde o limpíssimo e apagado fogão a gás tomou o lugar do velho fogão de lenha. As cozinhas, agora, são extensões da sala de visitas. Mas isto é só para enganar. A alma delas continua a morar nas cozinhas velhas, agora transferidas para o quintal, onde a vida é como sempre foi. Lá é tão bom, porque é como já foi.
             Eu gostaria de ser muitas coisas que não tive tempo e competência para ser. A vida é curta e as artes são muitas. Gostaria de ser pianista, jardineiro, artista de ferro e vidro - talvez monge. E gostaria de ter sido um cozinheiro. Babette. Tita. Meu pai adorava cozinhar. Eu me lembro dele preparando os peixes, cuidadosamente puxando a linha que percorre o corpo dos papa-terras, curimbás, para que não ficassem com gosto de terra. E me lembro do seu rosto iluminado ao trazer para a mesa o peixe assado no forno.
         Faz tempo, num espaço meu, eu gostava de reunir casais amigos uma vez por mês para cozinhar. Não os convidava para jantar. Convidava para cozinhar. A festa começava cedo, lá pelas seis da tarde. E todos se punham a trabalhar, descascando cebola, cortando tomates, preparando as carnes. Dizia Guimarães Rosa: "a coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia." Comer é a chegada. Passa rápido. Mas a travessia é longa. Era na travessia que estava o nosso maior prazer. A gente ia cozinhando, bebericando, beliscando petiscos, rindo, conversando. Ao final, lá pelas onze, a gente comia. Naqueles tempos o que já tinha sido voltava a ser. A gente era feliz.
          Sinto-me feliz cozinhando. Não sou cozinheiro. Preparo pratos simples. Gosto de inventar. O que mais gosto de fazer são as sopas. Vaca atolada, sopa de fubá, sopa de abóbora com maracujá, sopa de Bering ela, sopa da mandioquinha com manga, sopa de coentro... 
         Você já ouviu falar em sopa de coentro? É sopa de portugueses pobres, deliciosa, com muito azeite e pão torrado. A sopa desce quente e, chegando ao estômago, confirma... A culinária leva a gente bem próximo das feiticeiras.

27 de agosto de 2011


A SIMPATIA DESSAS ALUNAS É TÃO GRANDE QUANTO SUAS COMPETÊNCIAS. PARABÉNS PELO TRABALHO, CERTAMENTE
 PROFª ELAINE IRÁ GOSTAR MUITO.


 


OLHA QUE QUINTETO! NÃO SÃO LINDAS! CERTAMENTE TANTO QUANTO A ARTE PRODUZIDA POR ELAS.




MOSTRANDO A OBRA DE ARTE COM ORGULHO!
PARABÉNS A PROFª ELAINE QUE CONTRIBUI MUITO NO FAZER A DIFERENÇA.




COM AS IDEIAS BEM TRABALHADAS A 5ª D ESTÁ CONSTRUINDO BONS TRABALHOS E TEM COMO SUPORTE A PROFª ELAINE, DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA


UM BOM PALCO FOI CONSTRUIDO POR ESSES ALUNOS QUE ESTÃO RESENTANDO AS ARTES NA ERA  MEDIEVAL





A ARTE CONSTRUÍDA SE CONFUNDE COM A BELEZA E SIMPATIA DA ALUNA CRIADORA.





AQUI O GRUPO QUE ESBANJA COMPETÊNCIA E CRIATIVIDADE. MARAVILHA!



AGUARDANDO A PROFESSORA ELAINE AVALIAR





AS PERGUNTAS SOBRE O SEMINÁRIO SÃO CHEIAS DE EXPECTATIVAS E RESPONDÊ-LAS SIGNICARIA MARCAR PONTOS PARA AS MENINAS OU MENINOS, GANHAR ERA PRECISO.





FAZER UM BOM RESUMO DO QUE FOI O SEMINÁRIO SOBRE O RIACHO DO IPIRANGA, LEVOU A ALUNA IARA GANHAR UM LINDO PEIXE



MUITOS LEVARAM PARA CASA FOLHETOS EXPICATIVOS SOBRE O JARDIM BOTÂNICO E SUAS 20 ATUAIS NASCENTE DO RIACHO DO IPIRANGA.


NINGUÉM QUERIA PERDER AS EXPLICAÇÕES, PERMANECIAM ATENTOS A TUDO. RODRIGO E CARLOS OS DEIXARAM  OS ALUNOS EXTASIADOS COM SEU SEMINÁRIO







AS BELEZAS DO JARDIM BOTÂNICO, LOCAL ONDE NASCE O RIACHO DO IPIRANGA, SENDO MOSTRADA AOS ALUNOS DAS 5ª C e E ATRAVÉS DE UM BELO VÍDEO ELABORADO PELO ALUNO RODRIGO E CARLOS QUE SÃO DO ENSINO MÉDIO NOTURNO DO SEMINÁRIO DA GLÓRIA


A CONCENTRAÇÃO SE FEZ PRESENTE O TEMPO TODO.


ALUNOS BEM ATENTOS AS PERGUNTAS FEITAS E RESPONDIDAS POR CARLOS E RODRIGO


RODRIGO MOSTRA AS AMOSTRAS QUE FORAM FEITAS EM LABORATÓRIOS ENTRE ALGUMAS REALIZADAS PELOS TÉCNICOS DA ESCOLA TÉCNICA GETÚLIO VARGAS


O JARDIM BOTÂNICO DE SÃO PAULO COLABOROU MUITO E OFERECEU INÚMEROS CARTAZES PARA QUE PUDEM SER DISTRIBUÍDOS AOS ALUNOS PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO.




ALUNOS DA 5ªC MUITO ATENTOS ÀS EXPLICAÇÕES DO RODRIGO E CARLOS QUANTO AS TRANSFORMAÇÕES SOFRIDAS PELO RIACHO DO IPIRANGA



A 5ªE ASSISTEM AO VÍDEO 
 SOBRE AS NASCENTES DO RIACHO DO IPIRANGA

 


ALUNOS RESPONDEM PERGUNTAS ELABORADAS POR RODRIGO E CARLOS SOBRE O RIACHO DO IPIRANGA