22 de fevereiro de 2012

O COELHO EM BUSCA DE UM AMIGO

                          
                      Em uma floresta havia um coelho chamado Juca, que sonhava em ter um amigo diferente dele. Um dia ele encontrou uma girafa, observou bem e perguntou:
   _ Dona girafa a senhora gostaria de ser minha amiga?
   _ A girafa respondeu:
    _ Poderia ser, porém se eu for sua amiga, meu amigo coruja não será mais meu amigo.
     _ O coelho perguntou:
     _Mas porque dona girafa?
      _ A girafa respondeu:
      _Por que ele me disse, se eu fosse amiga de outra pessoa a não ser ele, ele iria fazer de tudo para nos separar.
      _O coelho ficou chateado com a reação da girafa, pensou bem e dispensando sua amizade disse:
      _Está bem dona girafa obrigada e saiu.
      _O coelho em busca de um amigo encontra um elefante, ele observa e pergunta:
      _Seu elefante o senhor gostaria de ser meu amigo?
      _O elefante responde:
     _O seria muito bom, pois não tenho nenhum amigo, e você seu coelho gostaria de ser o primeiro?
    _O coelho diz:
    _ É claro que sim, seu elefante!
     Então eles foram amigos por muito tempo, eles brincavam,trocavam muitas idéias, até que um belo dia o coelho e o elefante brigam, por que seu elefante disse que está cansado, por que tudo que faziam era o seu parceiro que inventava e nunca tinha idéias próprias por isto  resolvem não serem mais amigos.
    O coelho novamente vai procurar um amigo.


                                            Barbara  Gonçalves de Lima 5ªF

21 de fevereiro de 2012

REPLAY

               

           
         Era uma vez seis jovens muito felizes. Eles se chamavam: Conrado, Matheus, Gabriel, Isa, Giovana e Julia.  Moravam todos na mesma rua, e se conheciam desde a infância.
            Eles gostavam muito de tocar e com o passar dos anos, eles já jovens, resolveram criar uma banda e deram o nome de Replay.
            Conrado o guitarrista, Matheus baterista, Gabriel o segundo guitarrista e vocalista, Isa vocalista, Giovana contrabaixo e Julia baixo, tinham um estúdio secreto na escola e ninguém sabia.
           Até que um dia uma garota descobriu e espalhou a notícia pela escola e eles viraram um sucesso.
           Fizeram muitos shows, ganharam bonecos, perfumes. O sucesso foi tanto que ganharam disco de ouro e foram até personagens de uma novela.
 
                  Isabelli Aparecida Barbosa 5°G
                
               

Na trilha da fama

              

  Uma garota que se chamava Anna tinha um grande talento musical. Morava em uma casa em São Paulo, com sua família. Ela cantava muito bem, porém seu pai não a deixava fazer o que gostava, era muito bravo e rígido com seus dois filhos.
Uma noite, Anna e seu irmão Pedro resolveram ir a um show de rock, ver a banda que mais gostavam, mas, na volta, acabaram sofrendo um acidente muito grave de carro e somente Anna sobreviveu.
Depois disso, sua família desmoronou e nada mais dava certo e Anna resolveu nunca mais cantar.
Um belo dia recebeu uma carta, dizendo que ganhou uma bolsa de estudos na melhor escola de musica dos Estados Unidos, mais não sabia como isso tinha acontecido.
Às escondidas, combinou com a sua mãe Margarita e tia Joana uma mentira para enganar o seu próprio pai e ir atrás do seu sonho.
Ao chegar à escola de música, descobriu que o seu irmão tinha feito um vídeo com seus melhores momentos e encaminhado à escola e, depois disso, emocionada estudou com toda a garra, alcançando assim o seu objetivo.
Depois de dois meses, o seu pai Geraldo acabou descobrindo toda mentira, foi atrás dela em outro país, para puni-la de qualquer forma. Porém, chegou a uma apresentação de sua filha, a viu cantar de uma forma encantadora e se emocionou muito, dando a ela o maior presente do mundo: o seu apoio e querer ajudá-la a alcançar o sucesso.
            
 
          Ana Beatriz M. Moraes Lopes 5ª G
                                                          

AMOR VERDADEIRO!






             
                Eu retornava pra casa, em um dia muito frio, quando tropecei em uma carteira. Procurei algum meio de identificar o dono, mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos.  No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica, então eu vi o cabeçalho. A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás. Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao canto esquerdo.
            A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael, mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria.
           Assinado Hannah.
           Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato com a cia telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope.
         O operador disse que havia um telefone, mas não poderia me dar o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.
           Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah.
         Ela ofegou e respondeu:
      _Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah, mas isto foi há 30 anos!
     _ E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora? Eu perguntei.
    _ Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás, disse a mulher.
   _Talvez se você entrar em contato eles possam informar.
    Ela me deu o nome do asilo e eu liguei.
    Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás, mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei.
         A mulher que atendeu, explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo.
        A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Para que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
      Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou:
   _ Sim, a Hannah está morando conosco.
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
    _Bem, ele disse hesitante. Se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão.
    Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram a porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar.
      Falei-lhe sobre a carteira e mostrei a carta.
       Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse:
     _Esta carta foi o último contato que tive com Michael. Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente:
    _ Eu o amei muito, mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem.  Oh, ele era tão bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator.
     _Sim, ela continuou. Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso frequentemente nele.
       E ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, lhe fale que eu ainda o amo. Você sabe, ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael...
       Emocionada com toda a estória, eu agradeci a Hannah e lhe disse adeus.
       Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou:
     _A velha senhora pode lhe ajudar? Respondi:
     _ Pelo menos agora eu tenho um sobrenome, mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira. Quando o guarda viu a carteira, ele disse:
      Ei, espere um minuto!
Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes.
     _ Quem é Sr. Goldstein?  Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
    _ Ele é um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve ter perdido em um de seus passeios.
Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira.
       Falei lhe sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira disse:
    _Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho.
     Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro.
      A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira.
Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse,
    _ Oh, está perdida!
     - Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:
   _ Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje à tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa.
    _Não, obrigado, eu disse. Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira. O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
   _ Você leu a carta?
     Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está.
    Ele ficou pálido de repente.
   _Hannah? Você sabe onde ela está? E como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor, me fale, ele implorou.
_ Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu.     Eu disse suavemente.
     O homem sorriu e perguntou,
   _Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã.
    Ele agarrou minha mão e disse:
    Eu estava tão apaixonado por aquela menina, que quando aquela carta chegou minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei.
   _Sr. Goldstein, eu disse:
   _ Venha comigo.
      Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela, Hannah, disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada.
     Você conhece este homem?
     Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.
      Michael disse suavemente, quase em um sussurro.
     _ Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?
     _Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!
      Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram.
       A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
     _Veja, eu disse. Veja como o bom Deus trabalha! Se tiver que ser, será.
      Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório e do outro lado da linha alguém dizia:
     _Você pode vir no domingo para assistir a um casamento?
         O Michael e Hannah vão se amarrar!
        Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro.
       O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par.
         Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos.

 

Carla Ribeiro Lobo 5ª F / Alessandra Ribeiro Lobo